Fernando Diegues
O soldado da Polícia Militar Rubens Luiz da Assunção, de 44 anos, e sua companheira, a enfermeira Elizabeth Santos, de 41 anos, foram detidos acusados do assassinato a tiros de outro casal em um apartamento no Itararé, em São Vicente. O segurança Roger Dias Rodrigues, de 40 anos, morreu no imóvel e a auxiliar de enfermagem Soraya Poli, de 38 anos, chegou a ser socorrida.
O crime aconteceu por volta das 16h30 de domingo na Avenida Padre Manoel da Nóbrega. Uma equipe da Polícia Militar foi acionada até o endereço para apurar tiros em um prédio.
Conforme o apurado pela reportagem, quando os policiais chegaram ouviram tiros que teriam sido dados já fora do edifício. Populares saíram correndo e disseram que o autor dos tiros havia retornado para o prédio.
A equipe entrou no local e encontrou o indiciado, que se identificou como PM. Ele é lotado no 34º BPM/M (São Paulo). Durante revista nada ilícito foi encontrado com ele. A arma de fogo, uma pistola calibre 380, foi achada embaixo do carro de Rubens, que estava em um estacionamento ao lado do imóvel.
Questionado sobre os tiros, o acusado alegou que houve apenas um, quando jogou a pistola embaixo do veículo. O delegado Armando Prado Lyra Neto, que registrou o flagrante explicou que após a abordagem do suspeito, sua mulher retornou ao apartamento onde houve o duplo assassinato.
Banheiro
As vítimas foram encontradas no banheiro do apartamento. Soraya tinha um ferimento na cabeça, acima da nuca. Ela chegou a ser encaminhada ao Hospital Municipal de São Vicente, mas não resistiu. Roger, que morreu no local, estava com quatro ferimentos e um tiro nas costas.
Inicialmente o PM Rubens teria dito que não saber o que tinha acontecido. Depois alegou que Soraya teria brigado com Roger e o matado no banheiro usando a arma do PM. Em seguida teria disparado contra si.
Elizabeth disse inicialmente ter ido comprar comida com Soraya e na volta a vítima entrou no banheiro onde estava seu companheiro e foram ouvidos os tiros. Ela alegou também que antes do crime a arma estava em sua bolsa, que teria sido guardada por Soraya.
Delegado
O delegado explicou que o médico que atendeu Soraya disse que pela região do ferimento ela não teria como ter se matado. Lyra Neto comentou também que haveria contradições entre as versões dadas pelos acusados. Além disso, o casal suspeito não teria acionado socorro e o PM teria tentado fugir com a arma.
“Ambos foram presos. Na delegacia eles preferiram se manifestar apenas em juízo”. A polícia está apurando a motivação do crime e quem foi o autor dos disparos. O delegado disse que estão sendo aguardados os laudos da perícia.
E realmente umilhante ter acontesio isto com meu irmao e minha cunhada e o asassino ja esta souto nas ruas,mas peso a Deus todos os dias para que estas pessoas que fizeram isto pague a Deus, porque os homens eu sei que o dinheiro e a justiça andam juntos.
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