Pais de alunos reclamam que seus filhos foram transferidos para uma escola distante
O ano letivo já começou, mas não definitivamente para cerca de 250 pais de alunos de Guarujá. Eles lutam para que seus filhos sejam matriculados em duas escolas estaduais do Município: EE Domingos de Souza, na Vila Lígia, e EE Jardim Primavera, no bairro de mesmo nome. Apesar de morarem perto dessas unidades, eles afirmam que as crianças, de até 11 anos, estão matriculadas em escolas de outros bairros próximos.
A dona de casa Conceição dos Santos chegou a passar a madrugada de 1º de outubro na fila da EE Domingos de Souza para garantir a matrícula do filho de 10 anos, que passou para o 6º ano do Ensino Fundamental. “Peguei a senha 20 e não consegui. Depois, soube que teve gente que estava atrás de mim e conseguiu matrícula sem nem morar no bairro”.
O filho de Conceição estudava no Jardim dos Pássaros, próximo a sua casa, mas foi transferido à EE Tancredo Neves porque a antiga escola só tem até o 5º ano. “Além de distante, lá o ensino é de 7 horas até 15h30. E a escola é uma baderna, as crianças ficam sem atividade apesar de ser integral. O Domingos é bem melhor”.
Jardim Primavera
Entre os que pedem matrículas na EE Jardim Primavera, estão casos como o da vendedora Francineri de Souza Moura, de 27 anos. Ela morava no Bairro Cachoeira, na entrada da Cidade, mas no ano passado se mudou para o Jardim Primavera, mais próximo do Ferry Boat. Desde setembro busca vaga para o filho de 9 anos na unidade. Como não conseguiu, a criança teve que permanecer na antiga escola, EE Jacinto Narducci, na Cachoeira.
Resposta
A Secretaria de Estado da Educação informou que não faltam vagas no Estado de São Paulo e nenhum aluno ficará fora da escola nessa etapa da educação.
Os alunos são matriculados por meio de um sistema, que leva em conta duas variáveis: a distância entre a casa do aluno e a unidade escolar e a oferta de vagas nas escolas mais próximas da residência do estudante.
Se as famílias não conseguirem a matrícula na escola de sua preferência, devem buscar a unidade onde querem que o filho estude e preencher a ficha de intenção de transferência, o que só ocorrerá se surgir a vaga na escola pretendida. Desistir da vaga, não matriculando o aluno na escola oferecida pelo Poder Público, não é o correto.
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