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sexta-feira, 4 de março de 2011

Baixada Santista já vive surto de conjuntivite

A transmissão da doença ocorre de pessoa a pessoa, principalmente, em ambientes fechados

A Baixada Santista vive um surto de conjuntivite. Somente em Santos, quase cinco mil pessoas já foram atendidas com os sintomas da doença, de acordo com o médico sanitarista da Seção de Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Saúde, Tarcísio Borges Filho.

O aumento da demanda nos últimos dias pode ser verificado nas unidades básicas de saúde, pronto-socorros e hospitais da Cidade e acredita-se o número deve crescer nos próximos dias. “A tendência é crescimento durante o período de Carnaval”, disse o médico sanitarista da Seção de Vigilância Epidemiológica da SMS, Tarcísio Borges Filho.

Em Mongaguá, em uma semana, os prontos-socorros de Agenor de Campos e Central tiveram 120 casos.

Em Cubatão, os três prontos-socorros da Cidade - Infantil, Central e Casqueiro - estão recebendo uma média de 30 pacientes por dia.

De acordo com Guilherme Colombo Barbosa, médico oftalmologista da Clínica Visão Laser, em Santos, o calor favorece o aumento de casos com conjuntivite, pela aglomeração de pessoas. “A conjuntivite se transmite pelo contato direto. Se uma pessoa que está com a inflamação coçar o olho e encostar numa maçaneta, por exemplo, outra que encostar e levar as mãos aos olhos terá grande chance de pegar”.

Por isso, é de extrema importância manter uma boa higienização. “Caso apareçam sintomas de secreção, coceira, ardência, fotofobia é importante procurar um médico e nunca pingar colírio. Nem sempre pode ser conjuntivite”.

Transmissão

A transmissão ocorre de pessoa a pessoa, principalmente, em ambiente fechado como shopping, clube, escola, creche, escritório e fábricas. Dissemina-se rapidamente por objetos contaminados (toalhas, travesseiros, lenços, lápis, copos etc.), quando são tocados e depois, a pessoa leva as mãos aos olhos. A doença não é transmitida pelo ar.

Barboza ressalta que jamais o indivíduo deve comprar colírio e se automedicar e que o diagnóstico de conjuntivite deve ser feito por um especialista. “Nem todo olho vermelho é conjuntivite. Pode ser uma uveíte, ceratite, episclerite, etc. É extremamente perigoso usar colírio por conta própria”.

O médico diz que alguns cuidados podem evitar a transmissão, como aqueles relacionados à higiene divulgados no auge da gripe H1N1, popularmente conhecida como suína. O ideal é que as pessoas usem com mais frequência álcool e gel para higienizar as mãos.

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