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sábado, 5 de março de 2011

Em Recife 34º desfile do Galo da Madrugada arrasta multidões

Os foliões vestiram as fantasias. Fizeram uma festa colorida, alegre e repleta de criatividade. Foi o 34º desfile do Galo da Madrugada, que se renovou neste ano, mudando o percurso e adotando uma musa. Girou em 360 graus e cacarejou um acorde de Vassourinhas, emocionando os pernambucanos

Criativo, mágico esse é o galo!



Levados por 26 trios elétricos, foliões acompanharam o desfile com alegria e disposição. Foto: Helder Tavares/DP/D.A PressA mudança no roteiro do desfile, que pela primeira vez passou pela Avenida Dantas Barreto, bem mais ampla que a Rua da Concórdia, deixou o folião mais à vontade para cair no passo no Galo da Madrugada. Em seu 34º desfile, o clube de máscaras renovou-se. Além do novo percurso, ganhou uma musa e cacarejou um acorde do hino Vassourinhas. Saiu pontualmente às 9h, com uma explosão de fogos de artifício, do Forte das Cinco Pontas, arrastando uma multidão vestida com o principal ingrediente para brincar um bom carnaval: a alegria. Uma chuva fina que não fazia parte do cenário do Galo há um bom tempo não atrapalhou. Pelo contrário, até aliviou o calor da multidão.

Em meio a uma Avenida Dantas Barreto que virou um mar de gente pela primeira vez no Galo da Madrugada, as opiniões sobre o novo percurso estavam divididas. ´A Concórdia é da discórdia. Mas acho que na Avenida Dantas Barreto vai engarrafar também`, disse Sílvia Couceiro, 50 anos, uma das integrantes do bloco Os engarrafados, que não entravam em acordo sobre onovo itinerário.



Foto: Helder Tavares/DP/D.A PressO Galo aportou na Avenida Guararapes, ao meio-dia, sob o olhar de milhares de foliões que também lotavam os camarotes, como o do antigo Edifício Trianon. Em meio a um mar de fantasias criativas, a dos Piratas do Capibaribe chamava a atenção. ´A fantasia é uma crítica ao lixo do Capibaribe`, disse o tatuador Leonardo Filgueiras, 34. Também não passaram imune aos foliões a indumentária de dois fotógrafos de lambe-lambe do fictício Estúdio Milagre. ´A emoção do carnaval é um fenômeno atmosférico, sanguíneo e cultural. Até a história é fantasia. Só a máquina é de verdade`, brincavam Zurnival Pino, 56, e Alcir Vasconcelos, 67. Na Ponte Duarte Coelho, a colorida alegoria do Galo rodopiava e já deixava os foliões com um gostinho de saudade no sábado de Zé Pereira.



Fotos: Helder Tavares/DP/D.A Press | Ricardo Fernandes/DP/D.A.Press e Teresa Maia/DP/D.A Press

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