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sábado, 15 de outubro de 2011

Presidente haitiano lança ofensiva para promover entrada investimentos estrangeiros no país

Apoio externoAFP

Créditos: AFP
O presidente haitiano, Michel Martelly e o ex-presidente Jean-Bertrand Aristide

O presidente haitiano, Michel Martelly, lançou na noite de sexta-feira na República Dominicana uma ofensiva para promover seu país mais como destino dos investimentos estrangeiros do que de ajuda humanitária, durante o encerramento do XII Fórum de Biarritz.

"Já não queremos que nos deem dinheiro, o que queremos são investimentos. (...) Queremos um apoio externo efetivo, um apoio ao desenvolvimento sustentável", disse Martelly ao lado do presidente dominicano, Leonel Fernández, de ex-governantes e de líderes latino-americanos que participaram do evento, que durou dois dias.

O presidente assegurou que trabalha para "reforçar a paz" no Haiti e para que o país esteja "pronto para os investimentos" externos, e prepara uma estratégia que o levou a se reunir com o ex-presidente Jean Bertrand Aristide (deposto em 1991 e em 2004) e com o ex-ditador Jean Claude Duvallier (1971-1986).

Martelly, que assumiu o poder no dia 14 de maio, também indicou que seu governo se empenhará em promover os atrativos turísticos e culturais do país, como as praias, as riquezas naturais, a história e o vodu, uma "religião maravilhosa e nem sempre bem entendida", explicou.

O governante haitiano realizou seu discurso no encerramento do encontro convocado pelo Grupo Biarritz, uma iniciativa que surgiu em 2003 para fomentar a cooperação entre nações europeias e latino-americanas e que nesta ocasião debateu a Nova Visão da América Latina para o Século XXI.

Entre as conclusões do encontro, destacam-se a necessidade de se fazer uma reforma fiscal que englobe toda a região, reorientar a luta contra o tráfico e o consumo de drogas e criar mecanismos eficazes de livre comércio.

Além disso, o grupo apoiou a proposta de Leonel Fernández de solicitar às 20 economias desenvolvidas e emergentes (G20), que se reunirão na próxima semana, uma resolução contra a especulação financeira com os alimentos básicos e o petróleo.

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