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quinta-feira, 10 de março de 2011

Dilma pede ‘providências urgentes’ para libertação de jornalista

A presidente Dilma Rousseff afirmou nesta quinta-feira, por meio de nota, que está “acompanhando com atenção a situação” do jornalista brasileiro Andrei Netto, do jornal ‘O Estado de S. Paulo”, detido na Líbia enquanto cobria os conflitos no país comandado pelo ditador Muammar Kadhafi.

Dilma determinou ao ministro interino das Relações Exteriores, Ruy Nogueira, que adote “providências urgentes para assegurar a integridade física e libertação” do repórter.

De acordo com a nota, lida pelo porta-voz da Presidência, Rodrigo Baena, Netto estaria preso na localidade de Sabratha, a 60 km de Trípoli. Na nota, Dilma afirma ainda que a embaixada do Brasil na Líbia está em contato com o governo do país árabe para a liberação do jornalista.

“O embaixador brasileiro na Líbia, George Ney de Souza Fernandes, está envidando todos os esforços necessários junto às forças que atuam na região para a pronta solução do caso”, diz a Presidência, na nota.
Ainda nesta quinta, Embaixada da Líbia no Brasil informou que as negociações para a libertação do jornalista brasileiro Andrei Netto estão em andamento. De acordo com a embaixada, o brasileiro, que faz a cobertura do conflito na Líbia, foi preso porque não portava os documentos necessários para trabalhar naquele país.

O jornal “O Estado de S. Paulo” havia perdido contato direto com Netto há cerca de uma semana. Ele é correspondente do jornal em Paris e foi enviado à Líbia para fazer a cobertura jornalística dos confrontos entre forças rebeldes e do governo.

Até domingo, o jornal relatou que recebia informações indiretas de que o repórter estava bem, escondido na região de Zawiya - cenário de violentos confrontos entre Kadhafi e os insurgentes, a 30 quilômetros de Trípoli.

A comunicação direta com a redação - por meio de telefonemas e e-mails - havia sido propositadamente cortada por segurança, afirmavam fontes líbias ao jornal.


Dilma calls for 'urgent action' to release journalist

G1


The president Rousseff said on Thursday, by note, which is "closely monitoring the situation" of Brazilian journalist Andrei Netto, the newspaper O Estado de S. Paul ", held in Libya while covering conflicts in the country ruled by dictator Muammar Gaddafi.

Dilma ordered the acting Minister of Foreign Affairs, Ruy Nogueira, to adopt "urgent measures to ensure the physical integrity and freedom" of the reporter.

According to the statement, read by the spokesman of the Presidency, Rodrigo Baena, Neto was arrested in the town of Sabratha, 60 km from Tripoli. In the note, Dilma also states that the Embassy of Brazil in Libya is in contact with the Arab country's government to release the journalist.

"The Brazilian ambassador in Libya, George Ney de Souza Fernandes, is making every effort necessary with forces operating in the region for the prompt resolution of the case," the Presidency in a statement.
Also Thursday, the Libyan Embassy in Brazil said that the negotiations for the release of journalist Andrei Brazilian Netto are underway. According to the embassy, ​​the Brazilian, who makes the coverage of the conflict in Libya, was arrested because he was not carrying the necessary documents to work in that country.

The daily O Estado de S. Paul "had lost contact with Netto for about a week. He is a correspondent of the newspaper in Paris and was sent to Libya to press coverage of clashes between rebels and government forces.

Until Sunday, the newspaper reported that he received indirect information that the reporter was well hidden in the Zawiya region - scene of violent clashes between insurgents and Gaddafi, 30 km from Tripoli.

Direct communication with the newsroom - through phone calls and emails - had been deliberately cut off by security, Libyan sources claimed the newspaper.

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