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quinta-feira, 10 de março de 2011

Diplomatas afirmam que Obama deve reconhecer nova realidade da América Latina

AFP

O presidente americano, Barack Obama, deve reconhecer a nova realidade da América Latina durante viagem que iniciará na próxima semana, um giro que deixará para trás a "visão assistencialista", afirmaram nesta quinta-feira o chanceler de El Salvador e os embaixadores de Brasil e Chile.

O giro, que começará em 19 de março, o levará primeiro ao Brasil e ao Chile e nos dias 22 e 23 a El Salvador.


No Brasil, Obama não deve hesitar em abordar com a presidente Dilma Rousseff as relações com países difíceis para Washington como Venezuela, disse o embaixador brasileiro, Mauro Vieira.

"Ela pode a ele uma primeira impressão do bom diálogo que temos com todos os países" da região, explicou Vieira.

Obama deve fazer um discurso de política externa voltado para a região, mas ainda não se sabe se será em Santiago ou no Rio de Janeiro, disseram diplomatas chilenos e brasileiros.

Encontros com empresários ocuparão parte importante da agenda da visita no Brasil e no Chile, bem como uma reunião com a sociedade civil no Rio.

Com a visita de Obama se deve transcender um enfoque "culturalmente muito arraigado: (...) a visão assistencialista de que se vai nos visitar um presidente de um sócio importante, esta visita vai resolver por passe de mágica todos os problemas do país", disse o chanceler salvadorenho, Hugo Martínez.

"De forma alguma vai acontecer assim", disse Martínez, que está em Washington para finalizar os detalhes da visita de Obama. O presidente americano visitará El Salvador em 22 e 23 de março, no último trecho de sua viagem pela América do Sul e central.

"O que gostaríamos é que se reconhecesse o que a região é hoje em dia, que nos últimos dez, quinze anos, a América Latina mudou", explicou o embaixador adjunto chileno, Roberto Matus, em ato na Fundação Heritage com representantes dos três países que Obama visitará.

"E em segundo lugar reconhecer as diferenças de cada dias para a partir daí construir uma visão de longo prazo, uma aliança", acrescentou.

"A segurança é importante mas não porque seja uma preocupação para os Estados Unidos, mas para todos nós. Como a migração. Não é questão de saber o que vamos fazer para os Estados Unidos, mas o que vamos fazer para todos nós", acrescentou o embaixador salvadorenho, Francisco Altschul.

A segurança e a migração serão os dois temas centrais discutidos pelo presidente Mauricio Funes com Obama, disse o chanceler salvadorenho em um evento no centro de análise Diálogo Inter-americano.

Obama visita a América Latina com altos níveis de popularidade que mantém na região apesar das dificuldades políticas de seu governo nos Estados Unidos.

A visita será a 14ª de um presidente americano ao Brasil e a quarta ao Chile e El Salvador, informaram os diplomatas.

Devido à curta duração das escalas, Obama não visitará em nenhuma das capitais os respectivos Congressos, descreveram os embaixadores.

Em El Salvador, também devido ao tempo escasso, "a agenda não inclui contatos além dos oficiais", embora se estude a possibilidade de que Obama e Funes visitem um local "que seja muito emblemático para os salvadorenhos", disse Martínes, sem dar maiores detalhes.

"Há essa expectativa generalizada" com a visita de Obama, disse o chanceler.

Diplomats say Obama must recognize the new reality of Latin America

AFP



The U.S. president, Barack Obama should recognize the new reality of Latin America during a trip that will begin next week, a tour that will leave behind the "vision welfare," said on Thursday the foreign minister of El Salvador and the ambassadors of Brazil and Chile.

The tour, which begins on March 19, will take you first to Brazil and Chile, on 22 and 23 to El Salvador.

In Brazil Obama should not hesitate to deal with the president Rousseff difficult relations with countries like Venezuela to Washington, said the Brazilian ambassador, Mauro Vieira.

"She may him a good first impression of the dialogue we have with all countries of the Region, said Vieira.

Obama should make a speech to foreign policy toward the region, but it is not known whether it will be in Santiago or Rio de Janeiro, Brazilian and Chilean diplomats said.

Meetings with business leaders occupy important part of the agenda of the visit in Brazil and Chile, as well as a meeting with civil society in Rio

With Obama's visit should transcend a focus on "culturally ingrained: (...) the paternalistic view that it will visit a president of an important partner, this visit will magically solve all of the country's problems" , said Salvadoran Foreign Minister Hugo Martínez.

"Absolutely not going to happen like this," said Martinez, who is in Washington to finalize the details of Obama's visit. The U.S. President will visit El Salvador on 22 and 23 March, the last leg of his trip through Central and South America.

"What we want is that it was recognized that the region is today, that in the last ten, fifteen years, Latin America has changed," said the deputy ambassador of Chile, Roberto Matus, in action at The Heritage Foundation with representatives of three countries Obama will visit.

"And secondly to recognize the differences of each day thereafter to build a long term view, an alliance," he added.

"Safety is important but not because it is a concern to the United States, but for us all. As migration.'s Not a question of knowing what we do for the United States, but what we do for all of us," he added Salvadoran ambassador, Francisco Altschul.

The security and migration are the two issues discussed by the president Mauricio Funes with Obama, said Salvadoran Foreign Minister at an event in the center of Inter-American Dialogue analysis.

Obama's visit to Latin America with high levels of popularity it has in the region despite the political difficulties of his government in the United States.

The visit will be the 14th of an American president to Brazil and fourth in Chile and El Salvador, diplomats reported.

Due to the short duration of the scales, Obama did not visit any of the capital in their Congress, described the ambassadors.

In El Salvador, also due to limited time, "the agenda does not include contacts than those officers," although they consider the possibility that Obama and Funes visit a site "that is very symbolic for the Salvadorans," Martin said, without giving further details.

"There is widespread expectation that" with Obama's visit, said the chancellor.

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