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quinta-feira, 3 de março de 2011

Passageiro que caiu do 14º deque do MSC Orchestra morreu afogado

O laudo do Instituto Médico Legal (IML) de São Sebastião indicou afogamento como a causa da morte do passageiro do navio MSC Orchestra Miguel Broliani, de 19 anos. O estudante de Biomedicina do Paraná faleceu no último dia 23 de dezembro, ao cair do 14º deque (andar) do navio de cruzeiros, de uma altura de cerca de 30 metros. Ele chegou a ser resgatado do mar, mas não resistiu aos ferimentos.

No momento do acidente, que aconteceu de madrugada, a embarcação estava fundeada em Ilhabela (SP), última parada antes de chegar ao Porto de Santos. O caso está sendo investigado pela Polícia Federal de São Sebastião, onde a morte foi registrada.

De acordo com o delegado responsável pela investigação, Carlos Roberto de Almeida, o inquérito deverá ser encerrado até o final do mês. “Agora estamos verificando apenas se houve negligência do navio no tempo de socorro ao jovem”, disse a autoridade.
Apesar da averiguação sobre os procedimentos adotados a bordo, o delegado explicou que, segundo o médico do IML, o rapaz teria poucas chances de sobreviver, devido às inúmeras fraturas sofridas com a queda. “Ele caiu desacordado e com o rosto voltado para baixo. O fígado dele estourou, o que gerou uma forte hemorragia”, destacou Almeida.

Sobre a possibilidade de Miguel estar bêbado no momento do acidente, conforme afirmaram alguns passageiros do navio, o delegado mencionou que ainda não recebeu o resultado do exame toxicológico. Mas, independente da resposta, Almeida fez questão de ressaltar que o jovem agiu com total imprudência.

“Se ficar comprovado excesso de álcool no sangue ou outra substância, claro que é um fator a mais para provocar a queda, mas pelo que os amigos dele disseram em depoimento, logo que ele deu um impulso e tentou sentar já caiu. Não ficou nenhum minuto sentado”.

A declaração dos amigos de Miguel desmente alguns comentários feitos por outros passageiros no dia do desembarque do Orchestra em Santos. Na ocasião, muitos afirmaram que Miguel teria subido mais de uma vez no deque, apesar de ter sido alertado pelos turistas do perigo.

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