Radiação que vazou de usina contaminou água e comida
Globo.com
Radioaditividade vazou dos reatores de usina nuclear
Os técnicos no Japão estão aos poucos afastando o risco de um acidente nuclear de grandes proporções. A esperança agora é que a tentativa de religar a energia nas usinas dê certo.
Mas a radiação que vazou durante uma semana contaminou a comida e a água.
O novo temor dos japoneses é a comida. O governo confirmou que foram encontradas amostras de leite contaminado em uma fazenda na região de Fukushima, onde fica a usina atômica.
O mais preocupante foi a constatação, por um instituto da província de Ibaraki de que seis amostras de espinafre vendidas na região estavam contaminadas. Essa descoberta mostra que a radiação pode se espalhar pelo país por meio da alimentação. Ibaraki é uma província vizinha a Fukushima. O governo agora quer rastrear a origem do espinafre e onde foi distribuído.
A venda de todo alimento produzido em Fukushima está proibida. Os produtos contaminados tinham uma substância perigosa para o corpo humano, podendo atacar a tiróide. Depois de oito dias ela desaparece.
Mais um motivo de preocupação. Foram encontrados traços de radiação nas torneiras de Tóquio e outras cinco províncias. A quantidade é baixa e está dentro dos limites aceitáveis pelo governo japonês.
Na usina atômica de Fukushima, o trabalho para resfriar os reatores é lento, mas avança. É uma boa notícia. As equipes conseguiram estabilizar o reator número três depois de jogarem água durante horas.
O reator número três é considerado o mais perigoso, porque tem uma grande quantidade de plutônio, que é altamente tóxico. Os cabos de energia para reativar o equipamento de resfriamento dos reatores estão sendo religados.
Quatro dos seis reatores já devem ter energia nesse domingo. Especialistas garantem que apesar dos avanços, a situação ainda está longe de ser controlada.
Essa ameaça de tragédia nuclear está muito mais perto de quem sobreviver ao terremoto e depois ao tsunami. Mas são tantos os problemas que é preciso enfrentar um de cada vez. A esperança agora de se encontrar sobreviventes é muito pequena. O número de mortos já passa de 7.300 e os desaparecidos são quase 11 mil.
Uma equipe da marinha americana chegou a Sendai para ajudar. Uma das missões é reconstruir o aeroporto da cidade que foi invadido pelas ondas gigantes e ficou destruído.
Mas a radiação que vazou durante uma semana contaminou a comida e a água.
O novo temor dos japoneses é a comida. O governo confirmou que foram encontradas amostras de leite contaminado em uma fazenda na região de Fukushima, onde fica a usina atômica.
O mais preocupante foi a constatação, por um instituto da província de Ibaraki de que seis amostras de espinafre vendidas na região estavam contaminadas. Essa descoberta mostra que a radiação pode se espalhar pelo país por meio da alimentação. Ibaraki é uma província vizinha a Fukushima. O governo agora quer rastrear a origem do espinafre e onde foi distribuído.
A venda de todo alimento produzido em Fukushima está proibida. Os produtos contaminados tinham uma substância perigosa para o corpo humano, podendo atacar a tiróide. Depois de oito dias ela desaparece.
Mais um motivo de preocupação. Foram encontrados traços de radiação nas torneiras de Tóquio e outras cinco províncias. A quantidade é baixa e está dentro dos limites aceitáveis pelo governo japonês.
Na usina atômica de Fukushima, o trabalho para resfriar os reatores é lento, mas avança. É uma boa notícia. As equipes conseguiram estabilizar o reator número três depois de jogarem água durante horas.
O reator número três é considerado o mais perigoso, porque tem uma grande quantidade de plutônio, que é altamente tóxico. Os cabos de energia para reativar o equipamento de resfriamento dos reatores estão sendo religados.
Quatro dos seis reatores já devem ter energia nesse domingo. Especialistas garantem que apesar dos avanços, a situação ainda está longe de ser controlada.
Essa ameaça de tragédia nuclear está muito mais perto de quem sobreviver ao terremoto e depois ao tsunami. Mas são tantos os problemas que é preciso enfrentar um de cada vez. A esperança agora de se encontrar sobreviventes é muito pequena. O número de mortos já passa de 7.300 e os desaparecidos são quase 11 mil.
Uma equipe da marinha americana chegou a Sendai para ajudar. Uma das missões é reconstruir o aeroporto da cidade que foi invadido pelas ondas gigantes e ficou destruído.
Nenhum comentário:
Postar um comentário