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segunda-feira, 29 de julho de 2013

Um conjunto de Ações e Forças de Gigantes em Operações Portuárias, preparam o Porto de Santos para mais do que dobrar sua capacidade de movimentação


Plano é passar de 97 milhões para 230 milhões de toneladas até 2024

O Porto de Santos, principal terminal portuário da América Latina, projeta mais do que dobrar sua capacidade de movimentação até 2024, passando de 97 milhões de toneladas para 230 milhões de toneladas.

Para alcançar a meta, muitas obras estão em andamento ou são previstas pelo poder público e pela iniciativa privada. Um grande salto já será dado em 2013, quando a capacidade de movimentação de contêineres passará de 3,2 milhões de TEUs (unidade equivalente a um contêiner de 20 pés) para 8 milhões de TEUs. Grande parte do aumento será possível com a entrada em operação de dois terminais privados, da Embraport e da Brasil Terminais Portuários (BTP).

O maior deles é da Embraport, que está em construção na margem esquerda do complexo portuário. O empreendimento terá capacidade para 2 milhões de TEUs e 2 bilhões de litros de etanol, com um investimento superior a R$ 2 bilhões. Na margem direita, está sendo edificado o terminal da BTP, com capacidade de movimentação de 1,1 milhão de TEUs. O investimento total é de R$ 1,8 bilhão.

Maior capacidade de operação com granéis líquidos é uma necessidade urgente em Santos. Além dos dois novos terminais, o porto passará a contar com dois píeres em construção na Ilha do Barnabé.

Ampliação do canal e obras viárias
Segundo o diretor de planejamento do Porto de Santos, Renato Barco, para que a meta traçada no planejamento estratégico seja alcançada e o terminal seja competitivo, uma série de obras está em andamento ou na fase de projetos. Uma está praticamente concluída: a dragagem do canal, que vai aumentar a profundidade de 12 para 15 metros. Além disso, sua largura será ampliada de 150 para 220 metros. “Assim, o porto passa a receber navios de maior porte e tem ganho de produtividade”, diz Barco. Para aumentar o canal, que tem 25 quilômetros de extensão, foram necessárias operações complexas, como a derrocada de duas rochas e a remoção de um navio que incendiou e afundou na área em 1975.

No processo de ampliação da capacidade do porto, também é preciso fazer com que as mercadorias cheguem e saiam com maior agilidade. Na margem direita do canal, uma avenida perimetral está em construção e, segundo o diretor do porto, soluciona dois importantes gargalos da circulação de veículos na região. Outra obra é a transposição da linha férrea, cujo projeto está em fase de elaboração, com possibilidade de licitação em 2013. Também será construído um mergulhão entre os armazéns 1 e 8, que estão em precárias condições e não são utilizados há mais de 20 anos para operações, mas que serão recuperados para integrar o projeto do centro histórico de Santos. Na margem esquerda, a primeira fase da avenida perimetral será finalizada até o final do ano, e seus viadutos também irão desafogar o tráfego. Todas essas intervenções fazem parte do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), do governo federal.

Para melhorar ainda mais a acessibilidade, Barco defende a substituição do modal rodoviário pelo ferroviário. São 14 mil caminhões que chegam por dia ao porto. “Hoje, 70% da carga chega ou sai de Santos por rodovias e apenas 25% por ferrovias. Temos que inverter isso. Há linhas férreas de boa qualidade e que têm condições de absorver a demanda”, analisa.

Cartola – Agência de Conteúdo

Especial para o Terra


Para a ampliação do canal do porto de Santos, foi necessária a derrocada de duas rochas



Dragagem do canal aumentará de 12 para 15 metros a profundidade



Primeira fase da avenida perimetral será finalizada até o final do ano



Obra do terminal da empresa Embraport no porto de Santos



Terminal da BTP está sendo construído na margem direita do porto



Avanço de alta tecnologia em operações de cargas na Santos Brasil

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